LABORATÓRIO CERTO Medicina Diagnóstica
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sexta-feira, 31 de agosto de 2012
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Tatuagem para diabetes
O Paradigma transmite dados sobre glicose
domingo, 30 de maio de 2010
A nova polêmica da Aids
Greice Rodrigues
A divulgação, na semana passada, de diretrizes em estudo pelo Ministério da Saúde para casais com Aids que desejam ter filhos causou polêmica. De acordo com elas, alguns casais soropositivos podem dispensar o uso de preservativo para tentar um filho por meio natural. Eles precisariam se enquadrar em alguns critérios: o homem deve estar com a quantidade de vírus no sangue tão baixa que se torna indetectável, suas células de defesa CD4 se apresentarem em níveis elevados e não ser portador de doenças crônicas ou de outras enfermidades sexualmente transmissíveis. A outra orientação é de que o casal se programe para que a relação sexual ocorra, apenas e exatamente, no período fértil. Depois, a parceira precisa tomar os remédios contra o vírus, como proteção. “Mas os casais precisam saber que, mesmo assim, há a possibilidade de transmissão do HIV”, explica Mariângela Simão, do Ministério da Saúde. “Não existe risco zero.”
Segundo ela, diretrizes como essas já são adotadas na Inglaterra e na Itália. O objetivo seria facilitar a realização do sonho de casais de construírem família, apesar da Aids. Hoje, o recomendado pela Organização Mundial de Saúde é que a gravidez, nessa circunstância, se dê com a ajuda dos métodos de reprodução assistida. Por eles, é possível reduzir a zero o risco de o homem passar o vírus à mulher. Porém, os tratamentos normalmente são caros (em média R$ 4 mil por tentativa) e há apenas um único serviço capaz de aplicá-los disponibilizado pelo SUS, sediado no Serviço de Reprodução Assistida da Faculdade de Medicina do ABC, em São Paulo.
A medida, no entanto, divide os especialistas. “Os riscos não são mensuráveis, mas a tendência é de acreditar que sejam menores do que se imagina”, afirma o infectologista Caio Rosenthal, de São Paulo. Já o médico Caio Parente Barbosa, chefe do serviço da Faculdade de Medicina do ABC, estima que, mesmo com as precauções, as chances de contaminação são altas, chegando a 4,6%. “Uma coisa é a pessoa se expor em uma relação, uma única vez. A outra é ficar exposta ao longo de meses”, diz. “Quando quer engravidar, uma mulher tem, em média, três relações sexuais no período fértil, ao longo de até seis meses”, afirma. Além disso, há outras complicações. “Os exames podem apontar uma carga negativa no sangue, mas ela pode ser positiva no sêmen”, afirma.
O futuro da pílula
A influência da pílula na libido feminina também está sendo objeto de estudo. Uma pesquisa feita pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) com 500 mulheres entre 15 e 45 anos mostrou que uma em cada três entrevistadas afirma que o uso da pílula melhora a satisfação sexual – 11% delas acham que até aumenta o desejo. Mas também não há nada provado nesse sentido. “É o fato de não ter medo de engravidar que as liberta para uma relação mais tranquila”, comenta o ginecologista e especialista em sexologia da Febrasgo, Gerson Lopes. “De qualquer forma, é hora de começar a falar sobre a relação do uso da pílula com a sexualidade dentro dos consultórios, o que praticamente não acontece.” Um medicamento que, além de funcionar como contraceptivo, estimule o desejo sexual também está em pauta nas linhas de pesquisa atuais.
Outra exigência feminina que começa a aparecer é a da contracepção compartilhada – mas não mais a dupla “ela com pílula, ele com camisinha” que se prega hoje. A aposta é que uma pílula masculina seja desenvolvida ainda nos próximos dez anos. Está em desenvolvimento, por exemplo, uma à base de progesterona, combinada com implantes de testosterona. Também há uma experiência com a substância gossipol, extraída da semente de algodão, que inibiria a ação dos espermatozoides. Uma das razões para tal investimento é o fato de as rédeas da contracepção estarem historicamente nas mãos das mulheres. E, cada vez mais, por um período mais prolongado, já que a primeira gravidez tem sido postergada. Um estudo ainda inédito realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) no começo do ano, com mais de três mil mulheres, revela que, entre as usuárias, 35% tomam pílula há mais de dez anos. Nos consultórios, elas costumam ouvir de seus médicos que o longo uso não é um problema. O drama da infertilidade seria muito mais em decorrência da gravidez tardia que do uso contínuo da pílula, embora haja uma corrente de ginecologistas mais cautelosos que não sustentam tantas certezas assim.
Apesar das investidas para que os homens sejam incluídos na contracepção, essas iniciativas ainda são exercício de futurismo para a estudante Aline, que, aos 19 anos, está acostumada a tomar todo o cuidado sozinha. Segundo a jovem, em seu círculo social são as meninas que tomam o comprimido e exigem a camisinha. E, quando tudo dá errado, tomam a pílula do dia seguinte – prática que cresce a cada dia entre as mais novas. “Os meninos se preocupam sim com uma gravidez indesejada, esse é o grande medo deles”, conta. “Mas a preocupação deles se resume a perguntar se a gente está tomando alguma coisa.” Um dos grandes méritos da pílula foi pôr o controle da natalidade nas mãos das mulheres. Com os relacionamentos cada vez mais igualitários, no entanto, a tendência é que elas queiram compartilhar esse cuidado.
TENDÊNCIA
São as consumidoras de hoje que impulsionam as mudanças no contraceptivo: querem dividir a responsabilidade com o homem
A historiadora Joana Maria Pedro, coordenadora do departamento de história da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), realizou um estudo durante quatro anos sobre o uso da pílula entre mulheres nascidas nos anos 40 e 50. Ela comparou a chamada “geração pílula” com a anterior, das nascidas nos anos 20 e 30. Joana conta que o movimento da primeira geração não foi tão recatado quanto se supõe, sem contar as feministas, obviamente. “Era vergonhoso para as solteiras, claro, mas não para as casadas. Nem mesmo para as católicas, que muitas vezes até recebiam o apoio dos padres de suas paróquias para fazer o controle da natalidade”, afirma. Vale lembrar que o Vaticano demorou muito a se posicionar. Só se pronunciou oficialmente em 1968, durante o pontificado de Paulo VI, com a encíclica Humanae Vitae, , que condenou taxativamente o uso do método. Mas, a essa altura, 12 milhões de mulheres já faziam uso do contraceptivo no mundo.
A segunda geração ficou caracterizada por mulheres que utilizavam a pílula para postergar a maternidade até ascender na carreira. Também são aquelas que iniciaram a vida sexual com o fantasma da Aids rondando suas descobertas e desejos. A liberdade sexual conquistada nas décadas anteriores nunca mais seria como antes. Corria o ano de 1986 quando a professora de yoga Adriana perdeu sua virgindade. “Era tudo muito confuso”, lembra. “A gente ouvia dos médicos que tinha que usar a pílula para evitar gravidez e camisinha para não se infectar com o HIV. Pareciam coisas separadas, que não deveriam acontecer simultaneamente”, recorda. Para a geração dela, planejamento familiar era uma das questões mais importantes. Já o matrimônio nos moldes “até que a morte os separe” não tinha o mesmo peso de outrora. Adriana ainda não chegou aos 40 e está em seu terceiro casamento. Com certezas não tão definitivas, e muito mais flexível, essa geração nascida nos anos 60 e 70 não foi muito adepta da laqueadura. Métodos irreversíveis não combinavam mais com vidas tão dinâmicas.
Foi nos anos 80 que a pílula se consolidou em definitivo no País. De acordo com a historiadora Mary Del Priore, uma das maiores especialistas do Brasil em questões femininas, os exemplos de famílias pequenas das telenovelas somados à democratização do método fizeram com que a natalidade começasse a cair vertiginosamente nessa época. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1960 a média de filhos por mulher era 6,3. Em 1980, caiu para 4,4. Hoje, é 1,95. Por outro lado, a participação da mulher no mercado de trabalho subiu de 28,8% nos anos 70 para 45% atualmente.
Nos últimos 20 anos, a pílula mudou muito. Liberdade sexual e planejamento familiar viraram ponto pacífico para as mulheres da terceira geração, como a estudante Aline. O que passou a importar foi garantir saúde e bem-estar. Além da função número 1, evitar uma gravidez indesejada, os comprimidos da terceira geração também ajudam a cuidar da pele, do cabelo, evitam cólicas, buscam atenuar os incômodos da TPM e não provocam tantos efeitos colaterais. São várias utilidades em alguns microgramas. Foi ao longo da última década que surgiram novidades como o anel vaginal, o adesivo e o implante. Perfeitos para quem ainda sente dificuldades em usar o remédio por via oral.
Mesmo diante de todos os avanços, e com exemplos de mulheres na terceira idade saudáveis após anos de uso da pílula, as jovens ainda não estabeleceram uma relação de confiança ilimitada com o método. Além do medo da infertilidade pelo uso contínuo, existe o receio de que provoque câncer de ovário e mama. Os especialistas garantem que até hoje nada foi provado nesse sentido. Ao que tudo indica, é bem o contrário. Um estudo feito pela Universidade de Aberdeen, na Inglaterra, com 46 mil mulheres ao longo de 40 anos mostrou que as que usam pílula são menos propensas a morrer prematuramente de câncer ou problemas cardíacos. Há ainda os temores antigos como o de engordar, ter espinhas e enxaquecas, entre outros. Nesse aspecto, os médicos ponderam que existem muitos tipos de pílula e que cada mulher deve achar a sua ideal.
A pílula anticoncepcional chega à meia-idade evoluindo e se transformando, assim como as mulheres. Ainda há muitas experiências, mudanças e aperfeiçoamentos a serem feitos para que ela fique cada vez mais confortável para quem a usa e sustentável para o meio ambiente. Mas o gene da revolução e da liberdade impresso em cada cartela desse contraceptivo deve seguir intacto. Afinal, depois dele, o mundo nunca mais foi o mesmo. Ficou bem melhor.Colaborou Patrícia Diguê
Fontes: Instituto Guttmacher, Febrasgo, IBGE, Fundação Carlos Chagas, Unifesp
Uma vacina para a DIABETES
Mônica Tarantino
Explorar os mistérios do sistema de defesa do organismo é um dos campos de pesquisa mais promissores da atualidade na busca de novas opções para deter a diabetes tipo 1. Ela se instala no momento em que o corpo inicia a produção de anticorpos contra células do pâncreas, chamadas beta. São elas que produzem a insulina, o hormônio que permite a entrada da glicose nas células – nelas, é usada como combustível. O que, exatamente, deflagra esse processo é uma incógnita para a ciência. Porém, uma vez destruídas, as células beta não se regeneram. Consequentemente, a insulina precisa ser reposta na forma de medicamentos para o resto da vida. A mais recente descoberta para conter essa destruição é uma vacina desenvolvida na Universidade Calgary, no Canadá, e que foi anunciada na edição online do prestigiado jornal científico “Immunity”. “Os testes em humanos começam em dois anos”, disse à ISTOÉ o pesquisador espanhol Pere Santamaría, que esteve à frente do estudo e é diretor do centro de pesquisa em diabetes da universidade canadense.
http://www.istoe.com.br/reportagens/67670_UMA+VACINA+PARA+A+DIABETES
domingo, 28 de março de 2010
febre alta, muitas vezes passando dos 40 graus, e que demora vários dias;
dor de cabeça, dor nos olhos, nos músculos, nas juntas, manchas avermelhadas por todo o corpo as vezes pode ocorrer sangramento da gengiva e do nariz; falta de apetite e fraqueza, apatia, isto é , o doente fica sem vontade para nada.